Cruzadas no Período Medieval - Síntese
A igreja está diretamente ligada ao império, porém, muitos cargos são submissos, devido a indicação e escolha dos laicos sobre esses cargos. Esta questão, tem final com a resolução da “Querela das Investiduras”, onde ficou definido que o poder que a o império entregasse a um bispo, seria paralelo ao poder que ou “investidura” que a igreja entregasse a um bispo, essa abordagem foi possível por acordo entre o papa Calisto e o Imperador Henrique V.
A Igreja está buscando corrigir certos comportamentos, que estavam lhe afastando do real sentido de sua existência, e neste ponto entra a “reforma Gregoriana”, fazendo com que existisse um resgate dos valores “espirituais”. Assim, fica definido que o casamento de padres é proibido e que por meio do Celibato, aqueles que trilharem os caminhos da igreja, teriam santificado sua vida, tornando-a pura para suas funções clericais.
Esta reformulação das práticas católicas, apontaram ao combate da simonia (interferência Laica, nos assuntos das igrejas), logo, a reforma assume um caráter mais político, já a abordagem encabeçada por Cluny que influenciou as reformas gregorianas, refletia mais sobre a parte social do clero e visto que estava diretamente sob a tutela do papa, acabou por disseminar seus ritos litúrgicos e costumes para monastérios, além da busca da identidade cristã e sua renovação espiritual.
As reformas e situação de Cluny, culminaram na convocação de alguns concílios, dentre os mais importantes foram os concílios de Charroux e o de Arles, que foram os responsáveis, pelas ações, nomeadas pela historiografia, como paz de Deus e Trégua de Deus respectivamente.
A partir do concílio de Arles, no século XI, a igreja consegue espaço para determinar qual disputa militar seria justa, sobre qual território poderia ser travada e até limitações quanto às datas, passaram a