O filme épico que se passa no ano de 1187, trata "sobre a paz, a tolerância e a possibilidade de convivência entre povos de diferentes orientações religiosas, culturas e crenças" segundo seu diretor, Ridley Scott. Logo no início, mostra-se como um pecador, neste caso uma suicida, deveria ser enterrado: sem a cabeça e sem qualquer menção religiosa durante seu sepultamento, pois a viagem ao Inferno era certa. A suicida era a esposa de Baliam, jovem francês ferreiro bastardo, que ao perderem seu filho se deixa levar pela loucura e pela morte. Em uma visita pela cidade, o nobre Godfrey de Ibelin confessa ser pai de Baliam e lhe convida a ser um feudal, tomando posse de suas terras na ‘Terra Santa’. Este por sua vez se nega, mas ao ser possuído por um acesso de raiva contra o padre que dizia que a pecadora de sua esposa não teria outro caminho senão queimar no Inferno, o mata e segue seu pai na Cruzada. Em um duelo entre os Templários e os Cavaleiros de Ibelin, seu pai morre e Baliam segue viajem sozinho até chegar a suas terras por direito. Tornando-se amigo do rei leproso, Baldwin IV, e do conselheiro real, Tiberias, conde de Trípoli, conquista também a bela Sybilla, irmã do rei, casada com o prepotente Guy de Lusignan. Com a morte do rei, Guy de Lusignan toma posse do trono sendo nomeado por sua esposa, e trava uma batalha no deserto contra o sultão Saladino, provocado a princípio por Reynald de Chatillon, Cavaleiro da Ordem dos Templários, ao atacar sem propósito senão a de causar uma guerra, uma caravana muçulmana onde a irmão do sultão estava. Nessa batalha, todos, com exceção do rei Guy de Lusignan, morrem. Porém Baliam, junto com Sybilla amargamente arrependida de ter dado o poder a seu marido, e seus cavalheiros, haviam ficado para proteger o povo contra o ataque certo dos mulçumanos. Por nove dias Jerusalém sofre a batalha entre os povos, terminada após um acordo entre Baliam e o sultão. No filme, o cristão entrega a cidade em troca de