Cronograma
Seria completamente desnecessário começar esse artigo explicando que o mundo em que vivemos hoje é um mundo em constantes mutações. Tal fato já se tornou bem conhecido desde que se fala na tal globalização e seus efeitos maléficos para alguns conservadores, benéficos para alguns otimistas ou capitalistas exacerbados e promissores se tomada às devidas providências de estruturação política e social para alguns que podemos intitular de sonhadores. Independente desses pontos de vista, ou do conhecimento mais do que disseminado desse cenário de mudanças, há uma pergunta e junto com ela diversos estudos e questionamentos que são: Como pode a mudança dar certo? O que me garante o seu sucesso? O que devo fazer para que os projetos que pretendo aplicar na minha empresa devam ir até o final com os resultados esperados? Como é de costume no mundo corporativo, hoje encontramos teorias e métodos para tudo. Mas há algo que acredito e que minha experiência tem comprovado, é que não há uma receita que proporcione um índice de sucesso de 100% quando o processo de implantação e execução de algo dependa exclusivamente dos seres humanos e para piorar dos cenários externos.
É óbvio que o leitor deve estar pensando: Então vamos desistir de delinear estratégias ou buscar melhores resultados com a implantação de coisas novas e promissoras? É claro que não! Senão a empresa pára. Então como fazer? O mais importante em qualquer processo da gestão da mudança, ou se preferir: change management, é primeiro tomar aquelas providências básicas que todos nós fazemos quando decidimos por algo em nossas vidas. Quando vamos comprar um carro, por exemplo, não escolhemos apenas o modelo. Vemos se podemos pagar as prestações, quanto de juros estará embutido nas mesmas, se o seguro é muito caro, o mesmo para o IPVA, manutenção, se é um carro visado para roubos, etc. Devemos transferir todo esse processo decisório de mudança para as condições atuais da empresa,