Cronografia nacional e internacional da educação ambiental e meio ambiente
1500
Em 22 de abril, os portugueses chegam ao litoral brasileiro - cerca de 1.100 homens em doze naus. Em 23 de abril, invadem o Brasil. São gentilmente recebidos pelos indígenas.
No dia 1 º de maio, para realizar a segunda missa, faz-se uma gigantesca cruz de madeira e abre-se uma clareira - prenúncio da devastação das nossas florestas por meio da exploração predatória. Os indígenas são levados a participar do culto - prenúncio da sua aculturação pelos colonizadores europeus. A população indígena é de 4 milhões.
Em 2 de maio, Gaspar de Lemos volta a Portugal levando a carta de Pero Vaz de Caminha, que relatava a D. Manuel I, rei de Portugal, a exuberância da "nova" terra. Inaugurando o contrabando dos nossos recursos naturais, são levados também exemplares da nossa flora, principalmente toras de pau-brasil, e da nossa fauna, especialmente papagaios.
1503
Fernão de Noronha inicia a comercialização do pau-brasil, no início um monopólio da coroa portuguesa. Em seguida, participam Inglaterra, França, Espanha e Holanda. Atualmente a pilhagem continua (Japão, Inglaterra e EUA, principalmente). Dos 200 mil quilômetros originais da Mata Atlântica, restam apenas 7%, que continuam ameaçados.
1531
Martin Afonso de Souza, durante uma expedição, manda queimar a vegetação de uma ilha inteira, acreditando que com isso possa evitar que o seu grupo contraia febre.
1542
A primeira Carta Régia do Brasil estabelece normas disciplinares para o corte de madeira e determina punições para os abusos que vêm sendo cometidos.
1543
Copérnico publica Sobre a revolução dos orbes celestes. Prova matematicamente que a Terra gira em torno do Sol (acreditava-se que a Terra fosse o centro do universo, teoria heliocêntrica).
1557
Publicado na Alemanha o livro de Hans Staden. Ele descreve sua viagem pelo Brasil e responsabiliza os índios brasileiros pela devastação da natureza, citando os manejos