Cronica esportiva
Se cravar um campeão para este domingo é tarefa complicada, tão mais foi imaginar uma final de turno entre o (re)emergente Vasco e o quase (re)rebaixado Botafogo. Sobretudo se considerarmos seus adversários diretos. O Flamengo, com a base do time hexacampeão brasileiro e o Fluminense de Cuca, com Fred, Conca e cia. O belíssimo Fla-Flu, aliás, só reforçou a ideia de um possível clássico das multidões na final da Taça GB e, por que não, na final do Carioca.Ao contrário dos demais esportes, felizmente, o futebol contraria todos os prognósticos dos pseudo-especialistas (pessoas como eu e você que, de diferente, têm um espaço público para se manifestarem e eventualmente influenciarem outros tantos) e nos brinda com o salutar imprevisto. E da mesma forma se configura a finalíssima de hoje, às 17h, no Maracanã.Se lógico fosse o futebol, poderíamos garantir a vitória da equipe cruzmaltina sobre o Botafogo de Joel, já que na fase classificatória, o Vasco cravou imperdoáveis 6 a 0 sobre o alvinegro de General Severiano. No entanto, me parece nítido que Joel, por mais que não tenha feito nada demais até então - como o próprio admitiu -, fez a equipe enxergar suas limitações e, principalmente, jogar em função destas. Assim venceu o Flamengo, com tão-somente três finalizações durante os 90 minutos, sendo duas delas convertidas.O Vasco de Mancini chega à final de forma parecida, mas nem tanto. Na primeira semifinal, o Fluminense dominou as ações do jogo - com investidas esporádicas do Vasco -, mas esbarrou em Fernando Prass e no inexplicável Fred que, em dado momento, abdicou de concluir para cavar um pênalti, de forma deplorável. Nos pênaltis, as forças se igualam, dado o nervosimo, momento etc. E assim o Vasco passou.Fato é que a zebra enverga os mesmos preto e branco que irão colorir o estádio mais tarde. Resta saber qual será a disposição destas cores no