Cromatografia líquida (CLAE)
1.1 PRÁTICA 01 – Identificar os módulos e acessórios do Cromatógrafo líquido; realizar as operações de filtração e degaseificação do solvente.
1.2 PRÁTICA 02 - Observar o efeito da variação de fluxo e de comprimento de onda de detecção na análise de amostra de naftaleno por CLAE.
1.3 PRÁTICA 03 – Observar o efeito do tipo de fase móvel e do tipo de eluição em CLAE.
1.4 PRÁTICA 05 – Construir uma curva de calibração do naftaleno, com 5 (cinco) pontos, por CLAE e determinar a concentração do naftaleno em uma amostra desconhecida.
2. INTRODUÇÃO
A técnica da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) é conhecida por ser um tipo de cromatografia líquida em coluna, que por utilizar bombas para pressurizar a fase móvel, permite o uso de fases estacionárias com granulometria muito menor que a cromatografia em coluna clássica, melhorando o empacotamento da coluna, e aumentando a área de contato, o que possibilita separações muito mais eficientes, e normalmente resoluções muito superiores.
Este tipo de cromatografia, embora necessite de uma aparelhagem muito mais cara, pode ser rápida e prática e sua programação é relativamente de simples uso, além de ser facilmente automatizada. A CLAE utiliza fases móveis com diâmetro de partícula da ordem de cinco micrômetros ou menores, e utiliza pressões de bombeamento de 2500psi em média, e a depender do detector utilizado, pode alcançar limites de detecção de 10-9 a 10-15 g/L. Outra enorme vantagem desta técnica é que, por trabalhar com partículas de fase estacionária muito pequena, pode utilizar também colunas pequenas (com poucos centímetros de tamanho), e consequentemente, utiliza pouco solvente (fase móvel) e pouca amostra, trabalhando na ordem de microlitros.
Atualmente a CLAE encontra aplicação em diversas atividades, alguns exemplos podem ser vistos na Figura 01 abaixo:
Figura 01: Algumas aplicações da cromatografia líquida