Cromatografia em papel
Introdução
A cromatografia é uma técnica físico-química de separação de misturas e identificação de seus componentes. Ela está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura. Esta separação depende da diferença entre o comportamento dos analitos (substância a ser analisada posteriormente, após a separação com o processo de cromatografia) entre a fase móvel e a fase estacionária. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade. A grande variabilidade de combinações entre a fase móvel e estacionária faz com que a cromatografia tenha uma série de técnicas diferenciadas. A primeira técnica cromatográfica foi inventada por um botânico russo em mil e novecentos, e foi uma coluna de absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas.
Existem vários tipos de cromatografia, que serão definidos de acordo com os critérios do material que se deseja separar.
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Há quatro tipos principais de cromatografia: cromatografia em papel, cromatografia de camada fina, cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência. Claro, a seleção do tipo de cromatografia adequada depende dos materiais a serem isolados e, freqüentemente, diversos métodos cromatográficos podem ser usados sequencialmente para que seja obtido um composto na forma pura. Há de se considerar também os modos de separação, sendo eles adsorção, partição, troca iônica ou por afinidade.
A Cromatografia de adsorção é a mais utilizada. Duas substâncias ligadas por uma interface onde não ocorre solubilização. A fase estacionária é sólida e a fase móvel pode ser líquida ou gasosa. Baseia-se nas atrações eletrostáticas ou dipolares da superfície da fase estacionária pelas moléculas da substância a separar.
Na Cromatografia por partição a fase