Cromatografia em Coluna (CC): Extração e Fracionamento de Pigmentos Vegetais

Relatório 2: Cromatografia em Coluna (CC): Extração e Fracionamento de Pigmentos Vegetais
Química Orgânica Experimental
Professor: Data: 25/02/14
Número da Atividade: 2

OBJETIVO
Introduzir a técnica da cromatografia de absorção em coluna;
Extrair pigmentos vegetais (carotenos e clorofilas) e fracioná-los por meio de CC.

MATERIAIS
Coluna com torneira, algodão, folhas de espinafre, água destilada, papel absorvente, Sílica Gel 60, pipeta conta-gotas, erlenmeyer de 125 ml, proveta de 25 ml, bastão ou tubo de vidro, béqueres de 50 e 250 ml, almofariz com pistilo, suporte, garras e mufas, espátula, tela de amianto, aro ou tripé, bico de gás, conjunto para evaporar rotatório, funil de haste longa, bastão de vidro com borracha.

REAGENTES

Folhas de espinafre, água destilada, Sílica gel 60, hexano, acetona.

INTRODUÇÃO
A cromatografia em coluna é uma técnica de partição entre duas fases, sólida e líquida, baseada na capacidade de adsorção e solubilidade. O sólido deve ser um material insolúvel na fase líquida associada, sendo que os mais utilizados são a sílica gel (SiO2) e alumina (Al2O3), geralmente na forma de pó. A mistura a ser separada é colocada na coluna com um eluente menos polar e vai-se aumentando gradativamente a polaridade do eluente e, conseqüentemente, o seu poder de arraste de substâncias mais polares. O fluxo de solvente deve ser contínuo. As diferentes substâncias que compõem a mistura irão se mover com velocidades distintas, dependendo da força das ligações intermoleculares realizadas com as moléculas do adsorvente (grupos polares interagem melhor com o adsorvente) e também com o eluente. Assim, a capacidade de um determinado eluente em arrastar um composto adsorvido na coluna depende quase diretamente da polaridade do solvente com relação ao composto. A medida que os compostos da mistura são separados, em conseqüência do arraste realizado pelo eluente,