Cromatografia em camada delgada
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
Relatório apresentado como requisito de avaliação parcial para a disciplina de Cromatografia, sob a orientação do Prof. Dr. Luiz Pereira Ramos.
Curitiba 2012 INTRODUÇÃO A cromatografia é um método de separação por migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a distintas interações entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária [1]. A grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias a torna uma técnica extremamente versátil. O grande desenvolvimento desta técnica é conseqüência natural das múltiplas vantagens que ela oferece, tais como: fácil compreensão e execução, separações em breve espaço de tempo, versatilidade, grande reprodutibilidade e baixo custo [3]. E a cromatografia pode ser classificada quanto a forma física das fases móveis e estacionárias:
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Figura 1: Representação dos diferentes tipos de cromatografia.
Quanto à fase estacionária, distingue-se entre fases estacionárias sólidas, líquidas e quimicamente ligadas. No caso da fase estacionária ser constituída por um líquido, este pode estar simplesmente adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele. Suportes modificados são considerados separadamente, como fases quimicamente ligadas, por normalmente diferirem dos outros dois em seus mecanismos de separação. As separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou misturas desses mecanismos.
Cromatografia em Camada Delgada (CCD) A CCD foi desenvolvida por causa da necessidade de um método rápido para separação de uma quantidade de compostos [4], é uma técnica de adsorção líquido–sólido, onde a separação ocorre pela diferença de afinidade dos componentes da mistura pela fase