Criônica, Crioterapia e Criocirurgia
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Criônica, Crioterapia e CriocirurgiaCriônica
Criônica é o processo de preservação em baixas temperaturas de humanos e outros animais que não podem mais ser mantidos vivos pela medicina contemporânea, supondo-se que a reanimação seja possível no futuro. O termo é uma tradução do inglês cryonics que significa congelado. A criopreservação não é reversível atualmente. Nos Estados Unidos, a criônica só pode ser legalmente realizada em humanos após terem sidos declarados legalmente mortos.
A razão para a criônica é a esperança de que o processo seja reversível se realizado cedo o suficiente, e que as pessoas criopreservadas não estão mortas pela definição teórica moderna da morte. Existe uma ampla representação de cientistas entre aqueles que apoiam a criônica.
O suporte científico para a criônica é baseado em estudos mostrando substancial preservação da estrutura de células cerebrais pelos métodos atuais, e projeções de tecnologias futuras, especialmente no campo da nanotecnologia molecular e da nanomedicina. Alguns cientistas acreditam que a medicina futura permitirá reparos a nível molecular e regeneração de tecidos e órgãos danificados. Doenças e envelhecimento também são assumidos como revertíveis. Várias questões éticas envolvem a questão de se a criônica pode ou não funcionar.
Na luta pela eternidade os primeiros segundos são vitais, dizem os criônicos. Os mortos têm que ser imediatamente resfriados em gelo e irrigados internamente com um líquido anticongelante. A técnica de irrigação do corpo com líquidos anticongelantes, realizada na sala de cirurgia, precisa ser treinada primeiro, por exemplo, em um rato morto.
Os criônicos iniciam seu sono de hibernação de ponta-cabeça, em um saco azul no caixão de aço. Esse esquife é depositado em um tanque cheio de nitrogênio líquido, que mantém o defunto congelado. Caso o tanque deixe de estar hermeticamente selado por qualquer razão e o nitrogênio evapore, o cérebro da pessoa, em baixo, ficaria protegido por