Critica

363 palavras 2 páginas
A ginasta Laís Souza comoveu todos os brasileiros ao sofrer um trágico acidente quando treinava seu esporte. Desde então, encontra-se tetraplégica. Ela tem sido submetida a modernos e dispendiosos tratamentos em busca da reabilitação - o que é louvável e elogiável, embora milhares de outros brasileiros acometidos por deficiência semelhante sejam alijados (com duplo sentido) de qualquer facilidade ou esperança. Agora, vi na TV que a presidente Dilma sancionou uma lei específica para conceder à atleta, de 26 anos, uma pensão vitalícia correspondente ao teto do INSS, hoje de cerca de 4,6 mil reais. Poucos inativos do instituto estatal recebem o teto, já que um emaranhado de cálculos vis vai achatando os benefícios ao longo do tempo. Laís, segundo Dilma e o Congresso, que aprovou a lei, "prestou grandes serviços ao país". Eu não me sinto beneficiado por nenhum dos serviços prestados pela jovem Laís, a quem desejo, de coração, plena reabilitação. Ela compete desde os 12 anos. Vem de família de classe média, com acesso às facilidades e oportunidades que essa origem lhe proporciona. Laís treinou muito, esforçou-se muito, viajou muito, competiu muito, alimentou-se muito bem. Esteve em Jogos Olímpicos e diversas competições, das quais, apesar do esforço, deve ser uma delícia participar. Mérito dela. Laís teve luzes e holofotes plenamente justificados por seu talento. Mas, salvo engano, não contribuiu com o INSS - e, se o fez, certamente não contribuiu por tempo necessário e na alíquota exigida (20% sobre o teto, ou uns 920 reais mensais em valores de hoje) para receber o benefício máximo do Sistema Geral de Previdência. A todos os brasileiros, à exceção de alguns setores privilegiados, não se concede benefício previdenciário sem a correspondente contribuição. Para lembrar, um trabalhador brasileiro tem de contribuir, dependendo do sexo, por 30 ou 35 anos para ter direito a perceber benefício de aposentadoria - e idade por volta de 55, 60 anos. A média de benefícios pagos a

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