Apreciação crítica da Teoria da Contingência A Teoria Contingencial representa a mais nova abordagem da teoria administrativa.Ela leva em conta todas as teorias anteriores tendo como base a Teoria de Sistemas. Scott e Mitchell acreditam que a Teoria da Contingência é uma estenção da Teoria de Sistemas, aceitando suas premissas básicas sobre a interdependência e natureza orgânica da organização, o caráter aberto e adaptativo das organizações e a necessidade de preservar sua flexibilidade em face das mudanças ambientais. No entanto, a Teoria de Sistemas é de difícil aplicação na prática e a Teoria da Contingência consegue unir a teoria com a prática dentro de uma integração sistêmica. Aspectos críticos: 1. Relativismo em Administração A prática administrativa é contingente, pois depende de situações e circunstâncias variadas.Tudo é relativo.Esta supre a administração de conceitos, instrumentos, diagnósticos, métodos e técnincas apropriadas para a resolução de problemas. 2. Bipolaridade Contínua Os conceitos básicos da teoria são utilizados em termos relativos.Utiliza-se conceitos dinâmicos que podem ser abordados em diferentes situações e circunstâncias. 3. Ênfase no ambiente A abordagem contingencial mostra a influências ambiental na estrutura e no comportamento das organizações.Cada organização requer sua próprias estrutura organizacional dependendo das características do seu entorno e da sua tecnologia. Para ser bem-sucedida, a organização precisa ajustar-se contínua e adequadamente às demandas e características do ambiente onde opera.De um lado o ambiente oferece oportunidades e recursos para a empresa, porém ele também pode causar problemas e a organização tem que estar preparada para lidar com isso. 4. Compatibilização entre as abordagens de sistema fechado e sistema aberto Com o surgimento da Teoria de Sistemas, percebeu-se uma certa dificuldade de inegrar as abordagens de sistema