Critica a moral contemporânea

A Crítica à Moral Contemporânea segundo Nietzsche e Foucault.

Vivemos em sociedade e nela temos que seguir regras e costumes para vivermos em harmonia, ou seja, temos que praticar a moralidade. As questões a serem analisadas são: Quem rege essas regras e costumes? Quem define e justifica que tais regras sejam válidas?
Segundo Nietzshe o pensamento ocidental é baseado por idéias de perfeição, O Belo, O Bem, sendo deixado de lado o mundo real (mundo imperfeito). Essas idéias são ilusões criadas pela religião e pela ciência.
Ele defende a idéia que o homem deve tomar atitudes por si só e não deve ser influenciado por valores religiosos, políticos e morais.
Foucault acredita que a moral é um conjunto de regras e de valores que são repassadas aos indivíduos ou grupos de pessoas, pela família, igreja, escola e outras instituições, assim sendo, o indivíduo se comporta, moralmente, conforme os valores lhe são passados e que os acontecimentos são conseqüências de jogos de poder, ele realiza uma crítica aos saberes disciplinares que se constituem como forma de controles individuais e social.
No filme “A Experiência” onde um grupo de indivíduos se reúne para participar de uma pesquisa psicológica em troca de dinheiro, as conseqüências, fogem do controle, e a busca do poder fala mais alto. O grupo foi dividido em duas facções, guardas e detentos, os detentos são mantidos presos e devem obedecer as regras impostas pelos guardas que por sua vez têm que manter a ordem. No início tudo funciona bem até que um dos detentos provoca um motim, o grau de violência e hostilidade cresce gradativamente e sem controle da situação acabam por provocar mortes e a detenção dos organizadores da pesquisa. Esse filme representa, exatamente, o que Foucault trata, “os acontecimentos como conseqüências de jogos de poder”.