critica sobre o livro as misérias do processo penal
E para que possamos alcança o direito ideal, esses profissionais devem executar somente o seu oficio. Ao se tornar um advogado, o homem pode chegar a pensa que é o verdadeiro dono da razão, como se todos os demais fossem inferiores a ele, mas isso não é verdade, pois em sua própria profissão ele fica abaixo do juiz. E independentemente de ter feito um bom trabalho ou de estar apresentando uma tese verídica, nada ele pode fazer diante da sentença do juiz.
Outro ponto importante do livro que gostaria de ressaltar é o desejo que Carnelutti expressa, de que através dos ensinamentos de Cristo, o homem chegue a tão sonhada civilidade. E isso pode ocorrer através de um tratamento mais humano ao preso, não julgando ele por ser apenas um acusado, e acreditando que ele pode ser ressocializar.
As Misérias do Processo Penal é um livro que retrata as dificuldades do processo penal. Critica o fato de que a sociedade e principalmente a imprensa vê o processo penal como um grande espetáculo, colocando o réu ao centro do picadeiro de horrores. O autor também deixa claro, que a sociedade se enxerga como superior aos encarcerados, sendo que a mesma é composta pelos mesmos tipos de pessoas. Exprime a necessidade da justiça não usar somente os conhecimentos do processo para julgar o réu, e sim avaliar a pessoa do réu como um ser único, e como todos, dotado de defeitos e virtudes, conhecendo a sua história.
E principalmente, Carnelutti faz uma relação de semelhanças entre os ensinamentos cristãos, e a aplicação do nosso direito processual penal. Tomando defesa de que através dos ensinamentos de