Critica sobre a entrevista de murilo cruz dada a revista oikos
Na tentativa de se entender a crise econômica, bem como todos os processos econômicos nos quais a humanidade sucedeu nos últimos séculos, os analistas e economistas se dividem em dois grandes grupos: o primeiro que baseia-se no naturalismo filosófico, que determina a economia como um sistema complexo que tende ao equilíbrio. Tendo todos os elementos encadeados de forma a alcançar um “resultado final”. Elementos estes que são impotentes, não possuindo forças para atuar de forma desigual. No caso desta ocorrência será tratado como anomalia. Estes economistas observam o sistema sem interferir no mesmo, pois a intervenção humana pode prejudicar ou destruir a “mão invisível”, atrapalhando a autorregulação da economia. Estes conceitos (do naturalismo econômico) norteiam o pensamento econômico vigente, e por sua vez é o pensamento mais discorrido nas universidades, sendo a corrente mais discutida nos últimos séculos. Contudo há também, um outro grupo de economistas e analista que observam os fenômenos econômicos, e definem o sistema econômico como algo vulnerável as ações externas. Neste referencial as variáveis político-sociais são agentes ativos que podem interferir no mercado. Esses grupo de analistas e economistas acreditam em um desdobramento “semiautomáticos” da economia, porém, divergindo do primeiro grupo citado, acreditam na relação de causa e efeito que ajudam a desenhar as nuances da economia.
Partindo das contradições dos dois modelos de interpretação dos fenômenos econômicos Galbraith, um importante economista, aferiu que os agentes que influenciam a economia devem ser analisados e monitorados, e no caso destes acarretarem consequências não comungadas pelo sociedade deve-se atuar com meditas de retaliação.
Tomando toda a organização social e as conjunturas que formam o sistema capitalista é fácil a compreensão que a ideologia naturalista filosófica, criada no século XVIII,