critica sobre politica nacional de pessoas em situação de rua
Historicamente várias ações têm sido realizadas junto a estas pessoas em situação de rua, cujos resultados, nem sempre, têm surtido os efeitos esperados. Como vimos, ocorrem ainda hoje no Município de São Paulo as tradicionais remoções de moradores em situação de rua, muitas vezes violentas, sem o consenso dos próprios moradores, para albergues ou abrigos, além da indisponibilidade de vários tipos de serviços básicos dignos como os de saúde, higiene, alimentação, geração de trabalho e renda, dentre muitos outros que possam atender à população de rua.
Esta idéia de comunidade globalizada busca, de acordo com o mapeamento dos grupos, mostrar que o fenômeno de mudança das pessoas que vivem nas ruas não é estático, ou se limitam estritamente a critérios geográficos, mas sim um procedimento altamente dinâmico. Somente com este estudo pautado na dinamicidade dos movimentos é que se poderá efetivamente sistematizar e mapear denúncias de violências, quantidade de violação de direitos e conseguir obter a noção verdadeira da gravidade do problema. Estes os pré-requisitos capazes de efetuarem Políticas Públicas efetivas.
O que se pôde perceber através da análise dos dados das pesquisas trazidas é que o Poder Público, ainda tem atuação muito reduzida junto a esta comunidade e que as poucas políticas efetivas que conseguem alcançar a população ocorrem através da manifestação da iniciativa privada e entidades não governamentais. Daí a necessidade de implementação e a manutenção de Políticas Públicas centralizadas para este tipo de população, em especial, geradas e criadas pelos Municípios, capazes de acompanhar os moradores por períodos suficientemente grandes de tempo e que consigam, efetivamente, avaliar as necessidades do grupo.
Políticas rápidas e limitadas por um tempo curto de atuação não são capazes de produzir um efeito de mudança de hábitos nos moradores em situação de rua, tendo em vista que a saída da