Critica do texto O CONTADOR DE HiSTORiA

O Filme assistido em sala de aula descreve de maneira bem realista, a vida que um garoto de rua chamado Roberto, leva. Vida essa, construída e marcada por sofrimentos, traumas, e desilusões ao longo de poucos anos de vida; pois aos seis anos de idade foi deixado pela mãe, em uma Febem ; e a mesma achava que estava colaborando ou até mesmo “salvando” seu filho, sem saber que a realidade por trás daqueles portões em nada se pareciam com a propaganda que era feita.
Ao longo do filme, é evidente o quanto essas pessoas são esquecidas da sociedade, como se fossem invisíveis, sujos, e, perigoso-criminosos. Um estereótipo que cada vez mais é firmado na sociedade atual, onde excluir essas pessoas é uma forma de demarcar espaços e níveis sociais, o que acarreta consequentemente, á esses moradores e/ou adolescentes em conflito com a lei, a ocuparem os lugares que lhe são dados. Logo, os mesmos ficam cada vez mais distantes de se integrarem nas regras e condutas que a sociedade tem indo muitas vezes para o caminho da marginalidade.
O surgimento da pedagoga Francesa na vida do garoto vai nortear todos os caminhos que ele percorrerá, pois com uma sensibilidade extraordinária, ela dedica seu tempo, afeto, paciência, para ensiná-lo não só a ler e escrever, mas olhar para um futuro, desprendido do passado cruel que teve.
O olhar da professora para com o menino, com certeza fez toda diferença na vida dele, pois ela provou que nenhum ser humano, - no caso do filme, adolescente – pode ser considerado “sem conserto”, pois são frutos do meio onde nasceram e viveram. Então, o filme provoca reflexões, e nos convida a ter um olhar mais humanizado para essa realidade.
É sabido também que a demanda é cada vez maior, e o governo não dá o respaldo necessário para esses adolescentes, e cabe á nos, psicólogos em formação, respeitar essas vidas dentro do contexto que elas emergem, e atuarmos como profissionais que promovem a saúde, e mudanças positivas dentro das técnicas que nos cabe, e