Critica ao Filme Em Nome da Rosa
Hoje em dia, a concepção hegemônica de ciência, nos propoem uma olhar objetivo, fragmentado e racional, muito diferente do periodo da Idade Média onde a Europa estava mergulhada em dogmas religiosos, e princípios voltados para ideias de paraíso, inferno e purgatório? Nesta perspectiva o paralelo que faço com o Filme o Nome Da Rosa nos permite refletir sobre situações históricas, sociais de um momento humano, ocorridas há 700 anos, mas que ainda estão presentes em nossos dias. Embora no mundo de hoje seja nítido que tenhamos mais acesso a informações e meios de comunicação que possuem uma velocidade abismal comparada com o período,além de muitas outras mudanças em relação as condições de vida do homem, também notamos que muitas coisas pouco mudaram na essência, mais apenas se transformaram alterando somente a forma,ainda hoje vemos a censura ao conhecimento que ocorria no período medieval, a exploração da fé é algo que podemos presenciar cotidianamente; o debate sobre assuntos não prioritários em detrimento do que realmente faz diferença na qualidade de vida da população, infelizmente, ainda é real. A Igreja Católica na Idade Média dominava o cenário religioso. Detentora, não apenas, do poder espiritual, ela influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento daquela época.Os monges por sua vez viviam em mosteiros, e passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros, eles, de acordo com os princípios da igreja, deviam manter-se em silêncio e não podiam falar o que pensavam, até que fossem questionados. Esses monges viviam numa atmosfera que dava prioridade à fé e tinham a mente mais voltada para a salvação das almas do que para qualquer outro tipo de conhecimento, o conhecimento era considerado um ardil do demônio.No filme, a igreja, com o objetivo de manter uma fé cega e obediente, monopolizava os seus dogmas como verdades absolutas, limitando o acesso ao