Cristologia

Neste trabalho, vou comentar a resenha de César Guimarães do Carmo a respeito da obra o Celeste Porvir: tendo como tema a introdução do protestantismo no Brasil a partir do século XVI, com tentativas, francesas, e holandesa no nordeste brasileiro e a origem do protestantismo brasileiro ligado ao movimento norte americano.

COMENTÁRIO DA RESENHA

O estudo inicia com a análise da inserção missionária protestante na sociedade brasileira, na segunda metade do século XIX, que ocorreu pelas zonas rurais da província de São Paulo e na região de divisa com Minas Gerais, resultado do trabalho das frentes agrícolas e pioneiras que apresentavam uma população móvel e em estado de crescimento.
A mensagem religiosa protestante não ocorreu no nível de interesse – o religioso, mas no plano intelectual, político e ideológico. O contato da população local com os ideais religiosos protestantes no campo estritamente religioso foi fraco e fragmentário, em razão das condições sociais enfrentadas no momento de sua chegada. Essa é a tese defendida pelo autor Antonio Gouvêa Mendonça, em sua obra, O Celeste Porvir: a inserção do Protestantismo no Brasil.
O autor analisa as condições políticas e sociais que favoreceram a chegada do Protestantismo de missão no Brasil. A organização eclesiástica da Igreja Reformada holandesa no nordeste do Brasil tinha uma disciplina religiosa rigorosa: os interesses da Companhia das Índias, por exemplo, seguiam com rigor a disciplina eclesiástica puritana. Com a restauração do poder do Estado português em 1649, a presença protestante calvinista no Brasil desapareceu.
Os franceses, no século XVII, estabeleceram uma colônia de huguenotes na região do Maranhão; fundaram a “França Equinocial no Maranhão”.
No século XVIII, as atividades do Santo Ofício estabeleceram uma legislação rigorosa, não permitindo que pessoas entrassem no Brasil a não ser a serviço da Coroa ou da Igreja Católica. Em 1808, com a presença da Família Real Portuguesa no Brasil houve