Cristianismo no mundo

O surgir do cristianismo, deu um profundo conceito ao valor do ser humano. Ao atribuir características humana a deus, ao usar, nas escrituras, antropomorfismos sempre que se referem a este (ele é bom, ele falou etc…), o modo como nos ensinamentos se faz referência ao “coração”, não o conotando com o órgão do corpo humano, mas associando-o a atos de reflexão e compaixão. Todas estas formas inovadoras de sentir a religião fizeram com que o respeito pela dignidade humana fosse fulcral no bem estar espiritual de um ser humano.
Ao longo da história, a influência cultural do cristianismo é evidente. Desde o seu aparecimento, países europeus e mais tarde de outros continentes sentiram a sua presença.
A declaração dos direitos do homem é sem dúvida baseada nos ensinamentos e na introdução dos valores cristãos nas sociedades ditas “ocidentais”. A aplicação dos princípios fundamentais da declaração dos direitos do homem difere de região para região. Em países onde as origens não são cristãs a aplicação destes ideais é mais difícil. Em parte, devido á maior importância que, nesses países, o coletivo tem sobre o individual.
A diáspora judaica ajudou, nos primeiros tempos do cristianismo, a que a palavra e os ensinamentos fossem divulgados rapidamente pelos países da europa mediterrânica. Mais tarde, considerada religião oficial por Constantino, imperador romano, a expansão foi ainda mais acentuada.
A partir da idade média, os cristãos tiveram que passar por uma nova inculturação. A existência de uma realidade rural violenta e uma organização pastoral diferente, obrigou os fieis a enraizar uma nova realidade. Uma época sangrenta marcada, em parte, pelas cruzadas e pelos constantes confrontos com os impérios do oriente, marca o fim do império romano, base do cristianismo da altura.
Conformados com o facto de que, a oriente, o Islão seria uma “conquista” quase impossível, os cristãos reconquistam territórios europeus (península ibérica) e aventuram-se na conquista dos