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815 palavras 4 páginas
INTRODUÇÃO

Entre os meios acadêmicos, ultimamente, se tornou corrente a idéia da “crise dos movimentos populares”, da ascensão dos princípios individualistas em função do declínio dos valores sociais e coletivos desenvolvidos no decorrer da década de 1980. Traçando esse caminho para a sua reflexão, Maria da Glória Gohn, em Movimentos Sociais e Educação (Cortez, 1992), desenvolve em seu texto, A Crise dos Movimentos Populares nos anos 90, uma série de questionamentos acerca da real “crise” dos movimentos populares. Em conseqüência da abertura política que se deu nos anos 80, uma “nova racionalidade” surgiu entre os movimentos populares, a noção de direitos e participação popular tomou grande proporção, resultando na consolidação desse movimento com a Constituição de 1988. Esse processo de institucionalização dos movimentos sociais, com a orientação das normas vigentes na sociedade em suas ações, ainda colocou em prática o uso de assessorias por parte dos movimentos sociais para a elaboração de suas políticas.
Nesse sentido, Maria da Glória Gohn ressalta o caráter da “cultura política existente” e suas implicações concretas nas ações dos movimentos sociais. Os “vícios, hábitos e valores seculares” contribuíram para o não desenvolvimento de um projeto claro que viabilizasse a inversão das relações sociais existentes. Considerando que os movimentos sociais são históricos e estão embutidos numa historicidade particular, a autora desenvolve a tese de que os movimentos populares estão numa “fase de refluxo” e, por serem históricos, “se transformam, agregando elementos novos, ou negando velhos, segundo a conjuntura do momento histórico”

RESUMO

O objetivo básico deste trabalho é realizar uma reflexão sobre A Crise dos Movimentos Populares nos anos 90, buscando se diagnosticar as causas das suas crises. Ele se subdivide em quatro tópicos, 1°) A conjuntura dos movimentos sócias nos anos 90. 2°) A crise dos movimentos populares. 3°) Os

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