Crise

A crise no liberalismo A primeira guerra mundial levou as principais potências europeias a uma profunda crise, com milhões de mortos, economias arruinadas e o descontentamento generalizado nas populações. Entretanto, o conflito beneficiou uma nação: os Estados Unidos, que passaram por uma crescente ascensão política e econômica no período. O país, que ingressou na Primeira Guerra apenas no final do conflito, sofreu bem menos os seus efeitos negativos. Além disso, obteve vantagens por ter abastecido os europeus com seus produtos. Ao mesmo tempo, a Revolução Russa de 1917, inspirada por princípios marxistas, construiu uma sociedade alternativa ao capitalismo. Depois da Guerra Civil, a União Soviética criou um caminho para o socialismo, servindo como referência para movimentos revolucionários em todo o mundo e centralizando as decisões dos partidos comunistas de diversos países. A Revolução, porém, não ocorreu em escala mundial como queriam os soviéticos, e o capitalismo, com algumas exceções, entrou em uma fase de recuperação. Com a morte de Lênin, Josef Stalin exilou e depois mandou executar Leon Trotsky. Dessa maneira, Stalin centralizou o poder, mudando os rumos da política soviética.
No Brasil, a economia era sustentada pela produção cafeeira, que estava em franca expansão. Mas qualquer abalo nos mercados mundiais poderia gerar uma grave crise no país. A crise de 1929 A expansão econômica dos EUA foi interrompida em meados da década de 1920. Nesse período, as economias europeias recuperavam-se e voltavam a competir com a indústria estadunidense. Como a expansão do mercado interno era limitada pela pobreza de uma parcela da população, o crescimento da economia não se sustentou. O aumento da produção não foi acompanhado pelo aumento do consumo, criando estoques e derrubando preços.
A crise de superprodução também atingiu a agricultura, por causa das melhorias técnicas e do controle fundiário concentrado em grandes empresas. O resultado foi a