crise e a quenda

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Antoniovitor.lima@yahoo.commos o nome de República Oligárquica (1894 – 1930) a um dos períodos da República Velha. O mesmo se inicia após a saída de Floriano Peixoto do poder, o qual acabou sendo substituído por Prudente de Morais, um grande cafeicultor paulista.

A morte de Floriano Peixoto e os desgastes gerados pelos diversos conflitos surgidos na época fizeram com que os militares tenham se afastado do poder, abrindo caminho para a ascensão das elites agrárias. A eleição de Prudente de Morais marca o início de uma nova dinâmica política no Brasil, dominada pelas oligarquias.

Foi nesse período que surgiu a política café-com-leite. Café e leite eram os principais produtos de São Paulo e Minas Gerais, respectivamente. Tal política se baseou no revezamento entre políticos destes dois Estados na presidência do país. Isso era possível pelo fato de estes estados serem os mais ricos do Brasil, sem contar que Minas Gerais detinha o maior colégio eleitoral na época.

A base da política café-com-leite tinha nome: coronelismo. Na época, os coronéis, grandes latifundiários, tinham o direito de formar milícias em suas propriedades e combater qualquer levante popular. Assim, trabalhadores e camponeses se viam subordinados ao poder militar e, sobretudo, político dos coronéis. Contrariar o candidato preferido do coronel na eleição, por exemplo, era uma atitude que poderia resultar no assassinato do indivíduo, uma vez que o voto era aberto. Essa dinâmica eleitoral ficou conhecida como “voto de cabresto”.

Desta forma, os coronéis, grandes fazendeiros, optavam por candidatos da política café-com-leite, e estes, além de focar suas decisões no sentido de proteger os negócios dos latifundiários, lhe concediam regalias, cargos públicos e financiamentos.

Entre os motivos do fim da República Oligárquica, podemos citar o fortalecimento dos centros urbanos, a queda do preço do café brasileiro gerada pela quebra da Bolsa de Nova York em 1929 e a insatisfação de empresários

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