Crise: Tônico Suplementar ou Veneno Mortal?
Compartilhando o “caso Xerox”:
Em 2001, a gigante Xerox atravessava a maior crise de sua história. As dívidas ultrapassavam US$ 17 bilhões. As ações tinham perdido 90% do valor. Muitos analistas apostavam na falência da companhia. Foi quando a executiva Anne Mulcahy assumiu a direção da empresa e realizou o que foi apontado pela revista Money como a maior reviravolta corporativa do século XXI. Atualmente, a Xerox Corporation reassumiu seu lugar de direito como líder global de soluções de gestão de documentos.
Indagada a respeito de onde tinha retirado energias para enfrentar um desafio tão grande, Anne respondeu: “Minha experiência na Xerox me ensinou que a cri se é um motivador muito poderoso. Ela nos força a fazer escolhas que provavelmente não faríamos em outras circunstâncias. Aguça nosso foco, nossa competitividade, nosso desejo incessante de chegar ao topo da nossa categoria.”
Após saber deste belíssimo fato, você, caro leitor pode ter pensado consigo mesmo: “Mas ela estava trabalhando na companhia, estava ganhando para isto, ou seja, não fez mais que sua obrigação. Além do mais ela não estava sozinha, provavelmente teria juntamente com ela um corpo de executivos inteligentíssimos colaborando com suas ideias e decisões”.
Pois bem... pra você que é um destes tipos “céticos”, que ñ costumam se impressionar de primeira, vamos agora analisar um jogo que com certeza você já deve ter jogado: Banco Imobiliário.
Início dos anos 1930, o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos encolhera 45%. Milhares de empresas fecharam as portas. Bancos, indústrias e negócios rurais reduziram drasticamente suas operações. Um em cada quatro trabalhadores perdeu o emprego. Mais de 12 milhões de americanos foram colocados na rua. Em meio a essa turbulência, nos arredores da Pensilvânia, o engenheiro Charles Darrow era uma das vítimas do desemprego.
Confinado em casa sem nada para fazer, ele tentava distrair os filhos