Crise No S Culo XIV E XV
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É comum o século XIV e XV ser referido como um século de crise, como epidemias, fome, guerra dos 100 anos, levantes camponeses e urbanos, crises religiosas (o grande cisma do ocidente) e etc. Foi a primeira grande crise do feudalismo, e se produziu muito material histórico nesta época sobre essas várias crises.
Há trabalhos também que estudam temas diferentes das crises, de modo positivo mostravam surgimentos de diversas áreas também. Por isso é muito arriscado dizer que foi uma crise geral, pois também existia um lado bom fora da crise. Da mesma maneira que foi o outono da idade média também foi a primavera dos tempos modernos. A nobreza começa a perder o poder, famílias mais tradicionais começam a dar lugar para uma nova nobreza que tem por característica servir ao rei para ganhar serviços reais.
Entretanto uma parte da nobreza se posiciona contrária ao aumento do poder do rei, pois pensam que com o rei ganhando poder eles perdem. Os favoráveis ao rei pensam que mesmo com o rei ganhando poder o poder da nobreza fica intocável.
Neste período foi travada uma batalha entre o poder do rei e os poderes do clero, nobreza e da cidade em geral. Prevaleceu a centralização do poder, através de reformas institucionais como a diminuição do poder da câmara municipal ele conseguiu centralizar mais poder em suas mãos.
Diante do cisma (dividida) da igreja os monarcas aproveitam para tomar poderes dentro da igreja também para que tudo "se ajeite".
Na cidade houveram mudanças também, existia uma tendência à uma polarização das classes entre os patrícios e o resto da população.
Os patrícios eram a burguesia mercantil, e possuíam o poder dentro da cidade.
O resto da população dependia dos patrícios, tanto economicamente quanto politicamente, pois não podiam entrar na câmara e compravam produtos dos patrícios. Foi criada na época uma espécie de papel que poderia ser trocado pelo dinheiro, assim poderia se transportar de