Crise na indústria fonográfica
Título: Crise na indústria fonográfica
Introdução
A indústria fonográfica não estava preparada para a revolução digital, e continua patinando na questão de como tornar o novo negócio da música rentável. Depois de alguns anos de processos e ameaças de prisão para sites e até consumidores, a indústria começa a migrar para a criar novas formas de geração de renda para o negócio.
Desde a última década do século passado com o acesso em massa a internet, fez que o mercado fonográfico perdesse a sua representatividade, o principal fator foi a capilaridade da web que difículta a repressão dos downloads ilegais.
Impactos nos recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos
Considerando que o “O organismo é um todo maior do que a soma das partes” L. V. Bertalanffy, toda essa migração de mídias causou um impacto grande em todas as áreas produtivas e industriais desde a fabricação a execução de fato do material musical.
Levando-se em conta que o produto das gravadoras não é mais o suporte, ou seja, o disco físico, uma cadeia de subprodutos foi transformada para não ficar obsoleta. Capa, contra-capa e encarte agora são também digitais, economizando frete e armazenamento.
Um exemplo de adaptação de recurso é a utilização de fonogramas do catálogo para reedição de cds e/ou caixas especiais, alguns inclusive no formato vinil. Recentemente a única fábrica de vinis do Brasil, a Polysom, retomou suas atividades depois de 4 anos fechada.
A formação de uma joint venture entre a Sony Music Entertainment, Universal Music Group e YouTube, resultaram na criação da VEVO, um site de vídeos musicais e entretenimento. Que também licencia o conteúdo da EMI, sem que esta tenha uma participação acionária. O serviço foi lançado oficialmente em 8 de dezembro de 2009. O armazenamento dos vídeos é feito no YouTube, que divide sua receita de anúncios com a Universal Music Group, com isso essa tecnologia ficou acessível para a