Crise na europa
Lançamento da moeda única, em janeiro de 2000
Houve ao menos três carências institucionais importantes na constituição da união monetária. A primeira e mais importante foi o fato de a união monetária ter sido lançada antes de uma união bancária.
Bancos dos países cujo custo de capital é menor emprestarão aos bancos dos países cujo custo de capital é maior.
É necessário haver um fundo garantidor de créditos (FGC) europeu e uma lei unificada de resolução de episódios de falência bancárias.
Além de ser responsável pelo FGC, a perna fiscal que falta na construção institucional da união monetária teria que ser responsável pela gestão do seguro-desemprego.
Os gastos com seguro-desemprego são muito correlacionados ao ciclo econômico. Uma economia em dificuldades em geral apresenta dificuldades fiscais e, portanto, não consegue receita para custear o seu seguro-desemprego.
Faltaram uma união bancária, uma união fiscal mínima para financiar o fundo garantidor de créditos e o seguro-desemprego. a Europa está pagando um alto preço por introduzir uma moeda única antes de ter um governo central forte, união bancária (regulador único) e mecanismos para lidar com as crises dos bancos (capacidade de agir rapidamente).
A crise na Europa foi causada pela dificuldade de alguns países europeus em pagar as suas dívidas. Cinco dos países da região – Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha – não vêm conseguindo gerar crescimento econômico suficiente para honrar os compromissos firmados junto aos seus credores ao longo das últimas décadas.
Como começou a crise na Europa?
A economia mundial tem experimentado um crescimento lento desde a crise financeira dos Estados Unidos entre 2008 e 2009. A crise americana expôs as políticas fiscais insustentáveis dos países na Europa e no mundo.
A Grécia, um dos países que não conseguiu realizar reformas fiscais, foi um dos primeiros a sentir o aperto de um crescimento mais fraco. Quando o crescimento diminui,