Crise na bolsa de nova york
Trabalho de Geografia
Adriana Soares da Silva
Rodolfo
Belo Horizonte
2013
Crise na Bolsa de Nova York – 1928
O fim da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) colocou os Estados Unidos em um novo panorama econômico. De maior devedora, a economia norte-americana se transformou na principal credora da economia mundial. Além disso, expandiu o seu parque industrial ao ponto de reter em suas mãos praticamente um terço de todos os produtos industrializados que percorriam o mundo.
Em 1928 o governo norte-americano, buscando proteger a produção frente aos produtos europeus que voltavam a circular em grande quantidade com a reconstrução do pós-guerra, elevou as taxas de importação. O estouro dessa bolha financeira começou a se manifestar quando o preço das mercadorias acumuladas começou a despencar e as empresas se viram forçadas a reduzir seu quadro de funcionários. Já no ano seguinte, muitos investidores se desesperavam tentado realizar a venda de suas ações para outros possíveis investidores. No dia 24 de outubro daquele ano, uma avalanche de ofertas e a ausência de compradores sentenciaram a quebra da Bolsa de Nova York.
O quadro de crise provocou quedas significativas nos preços das ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A venda de ações no mercado aumentou desproporcionalmente. Empresas buscavam se capitalizar jogando suas ações no mercado. Os lotes de ações especulativas eram muito superiores do que se imaginava e, no momento que muitas empresas buscavam a capitalização para superar a crise, as ações na Bolsa estavam em queda livre. O mercado não mais confiava nas ações e elas simplesmente deixaram de ser negociadas. Do dia para a noite, investidores milionários perderam tudo o que tinham em ações sem o menor poder de compra. A situação caótica levou muitos deles a subir no alto dos prédios e dar fim às suas próprias vidas. Milhares de trabalhadores perderam os seus empregos e nações que dependiam do