Crise Financeira de 2008
Introdução histórica
Muitos economistas do nosso tempo, consideram a crise, como a maior crise do capitalismo, desde a grande depressão dos anos 30. O maior susto no capital financeiro foram ameaças como falência de grandes grupos financeiros, como o banco Lehman Brothers, o resgate de liquidez de instituições por governos nacionais e sustos de colapsos nas bolsas de valores pelo planeta. O mercado imobiliário, entre outras áreas, sofreu grandes mudanças, com diversos despejos, encerramentos de empresas, e desemprego prolongado. A crise foi o início de uma grande recessão na economia mundial, declinando a renda das famílias em trilhões de dólares, recuando a economia estadunidense e iniciando a crise da dívida Europeia. A fase ativa da crise se mostra como uma crise de liquidez, quando o banco francês BNP Paribas, o quarto maior banco do mundo na época, vindo duma fusão do Banque Nationale de Paris e do grupo BNP, rescinde grandes saques, citando “uma completa evaporação da liquidez”. A explosão da bolha especulativa imobiliária nos Estados Unidos da América, que teve seu pico em 2006, causou o preço dos papéis ligados a especulação imobiliária a despencar, danificando instituições financeiras através do globo. O gatilho da crise foi uma rede de políticas de incentivos a compra da casa própria, facilitando empréstimos para agentes abaixo do padrão (sub-prime). Ocorre uma supervalorização de pacotes de hipotecas sub-prime, com a expectativa de que os preços dos imóveis iriam continuar em alta, com práticas de vendas questionáveis, tanto em risco, como segurança ou cobertura legal, tanto dos compradores, como dos vendedores. Foram priorizados negócios curtos e rápidos, do que longos e duradouros, com falta de capital adequado dos bancos e seguradoras para garantir as operações financeiras executadas. As bolsas de valores começam a avaliar a capacidade de pagamento dos bancos, e conferindo a queda na disposição de crédito,