Crise europeia

A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a grécia e Itália, gastaram mais dinheiro do que conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre pib de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite estabelecido, que era de 60%. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
Portugal, irlanda, itália, grécia e espanha - que formam o chamado grupo dos piigs - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/pib, estes países possuem pesados déficits orçamentários perante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. . Os países mais ricos e desenvolvidos economicamente como a Alemanha, França, Inglaterra e outros que compõem o bloco, se deparam com uma grande dificuldade em lidar com as diferenças existentes entre estes e os menos desenvolvidos. Embora a UE, seja um bloco único, os países que formam o bloco, possuem consideráveis diferenças econômicas, políticas, culturais e religiosas
A situação do bloco europeu nos