Crise Economica
Nos últimos meses temos acompanhado diariamente os acontecimentos no mercado americano e sua repercussão nos mercados mundiais. A crise foi iniciada, segundo o site da Globo.com, por uma onda de empréstimos, que acabou resultando em um alto número de mutuários inadimplentes, que, sem meios de pagar suas hipotecas, grande parte simplesmente desistiu de quitar as dívidas. A inadimplência no setor imobiliário foi resultado da abundância de recursos nos mercados, esse fator agravou ainda mais a crise, porque com isso, muitas pessoas hipotecaram suas casas para poder continuar consumindo e usando cartão de crédito.
Com perdas históricas sendo registradas ao redor do mundo no final de 2007 e no início de 2008 – segundo a agência de notícias BBC, o Citigroup, anunciou um prejuízo de US$9,83 bilhões no último trimestre de 2007, mas com perdas de US$18.1 bilhões, banco UBS com perdas de US$13.5 bilhões, Morgan Stanley com US$9.4 bilhões, entre outros. - o mercado financeiro ficou desnorteado com seguidas quedas das principais bolsas de valores do mundo. Como forma de tentar amenizar os impactos na economia americana e mundial, o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) procurou fazer consecutivos cortes na taxa de juros, que se encontrava em 5,25% há seis meses, e após o sexto corte consecutivo (último realizado no dia 18/03/2008), a taxa básica de juros da economia americana se encontra no menor patamar dos últimos anos, atingindo 2,25%. Outro fator que vem preocupando os analistas é o crescimento da inflação norte-americana, que em 2007 fechou em 4,1% ; acima do que o Federal Reserve (Banco Central Norte-Americano) considera aceitável para o país (entre 1 e 2%) . Esse aumento de preços no país gera um medo generalizado de “estagflação” (alta dos preços com uma economia em ritmo lento). De acordo com uma noticia apresentada pela agência de notícias Globo, em nota divulgada pelo Departamento de Comércio alguns dos principais