Crise economica 2004
Aspectos introdutórios em Ciências Contábeis:
Desde o ano de 2008 o mundo tem acompanhado com certa perplexidade e principalmente apreensão as sucessivas crises econômicas em vários países do “Primeiro Mundo”, que instantaneamente tragaram inúmeras instituições financeiras nos EUA e na Europa, antes regiões tidas como porto seguro de investidores do mundo inteiro e exemplos da livre iniciativa (conceito utilizado em nossa moderna Constituição Federal de 1988). Inúmeros foram os pacotes econômicos lançados com a finalidade de se evitar a quebradeira geral, sejam de instituições privadas (principalmente bancos), sejam de Governos à beira de um colapso econômico. Neste contexto de crise global a Contabilidade bem como as demais ciências sociais que estudam os elementos presentes na dinâmica do mercado tendem a serem questionadas, ou mesmo contestadas ante a sua incapacidade de prever situações como a que assistimos nos últimos anos. Não se trata pura e simplesmente de dizer que tudo está errado, e que devemos começar do zero, mas de se fazer uma profunda reflexão sobre quais foram os erros cometidos pelas instituições (públicas e privadas) que permitiram que essa crise econômica, e inicialmente tida apenas como uma crise financeira setorial, afundasse a Europa e abalasse as estruturas da Maior(!) potência econômica do planeta. Nestes países não foi apenas uma “marolinha” que atingiu suas economias e sim uma grave crise econômica com precedentes vistos apenas na Grande Depressão, já antigamente, nos primórdios do século passado. Marx já dizia que as crises do sistema capitalista em função da superprodução e da má divisão de recursos é cíclica, talvez vamos precisar de uma nova Guerra Mundial para trazer crescimento econômico. Voltando para a Contabilidade: foi aceita como ciência desde o século XIX e, que possui a seguinte definição conforme o Conselho Federal de Contabilidade: “É a ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das