crise do petróleo- resumo básico
A crise do petróleo teve inicio quando se descobriu na década de 1970 que o recurso não é renovável, em decorrência disto ou utilizando o fato como pretexto, o preço do petróleo sofreu muitas variações a partir de tal década.
A partir da descoberta do petróleo e das vantagens de seu uso em fontes de energia, o mundo se torna dependente desse recurso natural, que estava sobre forte controle das grandes petroleiras (as “sete irmãs”) que comandavam tudo a respeito desse produto. O que foi enfraquecido pela Opep (organização dos países exportadores de petróleo), que visa coordenar de maneira centralizada a politica petrolífera dos países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte devido à ação das sete irmãs.
Partes desses países fazem parte do Oriente Médio, uma área de grande instabilidade politica, o que ocasionou na primeira crise em 1973, resultado dos conflitos da Guerra dos Seis Dias, em 1967; a Guerra do Yom Kipur, em 1973. O preço do petróleo aumentou em 400%, causando reflexos poderosos nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizando a economia por todo o mundo.
O segundo choque do petróleo, derivou da Revolução Islâmica no Ira, em 1979; e a Guerra Ira – Iraque, a partir de 1980. A Opep aumentou o preço do barril do petróleo incremento de 1072% em relação ao preço de 1973. Mas uma vez, a instabilidade politica no Oriente Médio lançava a economia mundial numa forte recessão.
Esse choque incentivou as nações ocidentais a adotarem politicas para reduzir a sua dependência de petróleo estrangeiro. O alto valor do petróleo no mercado internacional tornou economicamente viável para países que possuíam reservas inexploradas, como Estados Unidos, Canada e ate o Brasil, investirem na exploração interna. Passaram a desenvolver projetos voltados para a produção de fontes de energia alternativas, como o álcool, a energia nuclear e o carvão.
A Opep não