Crise do Colonialismo e Independência
História do Brasil I
Profª Silvia Brugger
Joarez Torres | Rafael Sabino | Sara Cândido Prado Silva | Vítor Bicalho Mota
“Crise do Colonialismo e Independência”
Para se obter uma análise contundente sobre a dinâmica do processo de independência no Brasil é preciso nos remeter-nos, anteriormente, sobre as características predominantes do antigo regime colonial , que regia o Brasil nesse período , ou seja , um conjunto de aspectos que hierarquizavam a composição de nossa sociedade, gerando inúmeros descontentamentos das classes que eram exploradas e, por conseguinte, conflitos de interesses entre os setores agrários nacionais e comercial português.
Colonialismo e absolutismo se articulam na medida em que a colonização da América se desenvolve sob o patrocínio dos Estados absolutistas em formação na Europa. Nisto, a colonização assume sua forma mercantilista, se constituindo em uma das ferramentas de aceleração para a acumulação primitiva de capital comercial nas áreas centrais do sistema.
Brasil e Portugal são envoltos pelas ideias reformistas inspirados pelos ideais franceses, o industrialismo inglês, as tropas napoleônicas e pelo absolutismo e colonialismo mercantilista.
Logo, se entrava em crise tal sistema de Antigo Regime, entraria também todo o aparato construído pela metrópole de controle sobre a colônia, ou seja, o pacto colonial não estava dando mais conta de estabelecer seu domínio, gerando reações contra as medidas impostas pela Coroa Portuguesa.
Na perspectiva dos colonizadores, o conceito de republica significava liberdade e autonomia, estando sempre presente nas manifestações contrárias aos interesses metropolitanos. Dentro dos movimentos da primeira metade do século XVIII, o comportamento dos revoltosos foi entendido como de oposição à ordem pública e, consequentemente, ao sistema colonial.
No contexto da colônia, temos a experiência de uma sociedade, onde indivíduos partilham ou não interesses