Crise do Chipre e Guerra entre as Coreias
A bolha imobiliária foi o aumento repentino dos preços dos imóveis nos Estados Unidos, o que estimulou a população a comprar mais casas com o objetivo de revender. Para isso, pegavam dinheiro emprestado do banco e hipotecavam suas casas, que estavam muito valorizadas. Assim, os bancos emprestaram mais dinheiro do que eram capazes, gerando a especulação. Em 2007, os preços dos imóveis voltaram a cair rapidamente. Os americanos que haviam investido em diversas casas perderam a possibilidade de retorno integral do dinheiro. Endividados, a população diminuiu ao máximo o seu consumo e os bancos entraram em crise já que haviam emprestado todo o seu dinheiro e não o receberiam de volta.
A crise logo se espalhou para outros continentes, já que os EUA começaram a exigir o pagamento de dívidas externas e interromperam praticamente todas as importações. Sendo a principal potência mundial, essa interrupção afetou praticamente todos os países do mundo.
Devido à sua má performance econômica, Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha receberam o apelido depreciativo de PIIGS. Esses países alcançaram um alto índice de dívidas públicas com a crise mundial de 2008, o que causou uma fuga de capitais e queda nas bolsas. Por não terem reservas cambiais e contas equilibradas, os PIIGS entraram em uma situação econômica crítica, o que elevou o risco de investimento em toda a União Européia. Com o risco da Europa estando mais alto, alguns países mais estruturados economicamente buscaram formas de ajudar os PIIGS economicamente.
A crise do Chipre se iniciou quando bancos cipriotas adquiriram, as obrigações de dívidas dos grandes bancos gregos. Essas dívidas não foram pagas pela população da Grécia e a crise que se instalou no país migrou rapidamente para o Chipre. A situação começou a preocupar os países da União Europeia, quando impôs restrições no movimento do capital dentro da própria aliança, medida inédita até então. O presidente da companhia financeira