Crise de 2008
Até o fim de julho de 2007, a economia mundial atravessava um dos períodos de maior prosperidade dos últimos trinta anos. Em duas semanas, trilhões de dólares evaporaram dos mercados de ações. Um pânico de origem incerta e difusa dominou os agentes financeiros. Bancos europeus e americanos subitamente cortaram o crédito a empresas, mesmo as de primeira linha. Os bancos centrais, por sua vez, despejaram dinheiro no mercado para conter a saída de liquidez. Estava configurado um novo período de instabilidade sem prazo para acabar. Outro motivo que deu inicio a crise econômica de 2008 foi no setor imobiliário, quando muitas pessoas começaram a fazer créditos, já que os juros e taxas estavam cada vez mais baixos. Foi dada uma maior valorização aos imóveis, influenciando ardentemente para que a população de classe média-baixa tivesse acesso à casa própria, que para muitos é um sonho muito complicado de se realizar. Um dos meios encontrados para a execução desses sonhos foram os financiamentos e empréstimos. Para que os compradores pudessem realizar esse financiamento, os bancos ofereciam recursos financeiros vinculados às hipotecas, até mesmo às subprimes, um estilo de empréstimo considerado de alto risco.
Em 2005, a taxa de juros aumentou no intuito de reduzir a inflação, o preço dos imóveis caiu, de forma a impedir o refinanciamento para os clientes subprimes, que se tornaram inadimplentes em massa, negociar era impossível, o que desencadeou um efeito dominó, fazendo balançar o sistema bancário internacional.
Consequentemente, o problema cresceu, tendo seu pior momento em setembro de 2008, quando os prejuízos das instituições bancárias chegaram a milhões de dólares, alguns bancos privados fecharam as portas e decretaram falência.
Um exemplo de falência de bancos de alto nível, foi o do banco americano Lehman Brothers, que tinha um quadro de funcionários de 10 mil pessoas, era o quarto maior banco de investimentos norte-americano,