CRISE DE 1929

588 palavras 3 páginas
Crise de 1929

Com o fim da Primeira Grande Guerra (1914 – 1918) que devastou principalmente a Europa, os EUA (Estados Unidos) tiveram a oportunidade de expandir sua produção industrial, já que seus principais concorrentes foram devastados pela guerra; chegando a reter um terço da produção industrial que percorria o mundo. A economia norte-americana tornou-se a principal credora da economia mundial.

“O momento de expansão e euforia acabou se refletindo no comportamento do mercado de ações daquele país. Cidadãos das mais variadas classes sociais sonhavam em ascender socialmente investindo grande parte de suas economias no setor de ações. Esperando que a economia sustentasse patamares de crescimento constantes, vemos que a população norte-americana parecia realmente viver um sonho, a ilusão de que seu país não mais reconhecia limites.”

O governo norte-americano acreditava no princípio do liberalismo clássico, essa filosofia econômica acredita na capacidade de autorregulamentação do mercado, não sendo bem vista a interferência do Estado, por isso não enxergava a necessidade de interferir na economia. “Com o passar do tempo, a capacidade de consumo dos norte-americanos passou a ser superada pela enorme quantidade de mercadorias produzidas pelas indústrias. No entanto, a despeito dessa tendência, as bolsas de valores insuflavam a especulação financeira sobre empresas que só ampliavam suas vendas e mercados.”

No dia 24 de outubro 1928 houve o Crack da bolsa de Nova York, originada por uma alavanche de oferta de ações e ausência de compradores.
“Do dia para a noite, investidores milionários perderam tudo o que tinham em ações sem o menor poder de compra. A situação caótica levou muitos deles a subir no alto dos prédios e dar fim às suas próprias vidas. Milhares de trabalhadores perderam os seus empregos e nações que dependiam do investimento norte-americano viram a sua própria ruína. Na projeção de um incrível efeito dominó, diversas economias do mundo

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