Crise de 1929
Os primeiros sinais da recessão económica – cuja extensão, no entanto, ninguém preveria – podem situar-se em 1928, quando a superprodução da indústria automóvel americana obrigou os industriais a uma diminuição do fabrico. As indústrias metalúrgicas de base ressentiram-se e a Bolsa de Nova Iorque entrou em pânico: em 24 de outubro de 1929 (dia que ficou conhecido por Quinta – Feira Negra), 40 milhões de títulos foram postos no mercado a baixo preço. Foi crash bolsista que deu origem á Grande Depressão doa anos 30. A baixa da cotação dos títulos da Bolsa continuou e a grandes empresas metalúrgicas, como a United States Steel e Crysler, viram os seus índices descer, até 1932, respetivamente paralisou: os stocks de mercadores acumularam-se, os preços incluindo os produtos agrícolas, baixaram bruscamente e, bancos e inúmeras empresas foram á falência, o que gerou uma conjuntura de deflação.
A mundialização da crise
A dependência da economia europeia em relação á americana arrastou automaticamente o prolongamento da crise para o lado de cá do Atlântico. A crise mundializou-se. A Alemanha, a Inglaterra e a Áustria foram ao países mais atingidos. A retirada dos capitais americanos originou a falência de bancos ( o Kreditansatal, na Áustria, e o Danat, na Alemanha...), e, consequentemente, o corte do crédito que provocou a ruina em cadeia de numerosas empresas, por não poderem pagar a importação das matérias-primas.
Em 1931 libra inglesa baixou em cerca de 40% e esta desvalorização arrastou a descida das