Crise de 1929
1929 versus 2008? Na década de 20 estava no ápice o liberalismo clássico, que pregava a teoria econômica da autoregulação. Em outras palavras, acreditava-se que o mercado livre seria capaz de conduzir-se de maneira mais inteligente e próspera. Nesta teoria, fica nítida a falta da regulação do Estado nas questões econômicas práticas.
CRISE DE 1929
• • •
•
Motivações: Aumento dos recursos financeiros nos EUA por força de pagamentos de dívidas dos europeus, contraídas na I Guerra Mundial. Mecanização da agricultura norte-americana. Superprodução e subconsumo da economia norte-americana e internacional. Investimentos especulativos na economia norteamericana.
24 de outubro de 1929: títulos perdem valor na bolsa de Nova Iorque.
Repercussões imediatas - “depressão econômica”: Queda acentuada dos valores dos papéis mobiliários. Impossibilidade de negócios financeiros e mobiliários. Falências de bancos, indústrias e empresas em geral. Desemprego. Desativação das exportações e importações. Reflexos negativos e muito ruins na economia internacional.
• • • • • •
Após a crise de 1929, com o crash do mercado de ações causado pela alta especulação financeira e pela exploração de brechas e falta de critérios impostos pelo governo, os EUA entraram na conhecida grande depressão. A economia congelou, a população sofreu e o crescimento do país ficou estagnado.
Em 1932, mergulhados em uma profunda crise e diante da ideia de que o liberalismo e a especulação financeira haviam imposto um ritmo de crescimento surreal à verdadeira situação da economia, os EUA elegem o democrata Franklin Delano Roosevelt como presidente, com o desafio de reerguer a economia com um modelo diferente de crescimento.
A partir dos princípios econômicos de John Maynard Keynes, a equipe econômica do novo presidente elaborou um plano econômico chamado New Deal, ou Novo Acordo/Pacto. O pacote econômico implantado trouxe,