Crise da Criméia
Tudo começou em novembro de 2013 quando o presidente da Ucrânia na época, Viktor Yanukovych, recusou um acordo de livre-comércio com a União Europeia (UE) para manter as relações com a Rússia. Este ocorrido revoltou os cidadãos da Ucrânia que, no dia 21 do mesmo mês, saíram às ruas para protestar contra a decisão, o que resultou em repressão violenta e dezenas de protestantes mortos. No dia 22 de novembro, Viktor Yanukovych foi afastado da presidência e deixou a capital, Kiev, fugindo pra a Rússia. Em maio deste ano foram feitas eleições onde um governo interino foi montado.
Enquanto isso, na Criméia, o parlamento foi tomado por um poder pró-Rússia que nomeou um premiê (primeiro-ministro), Sergey Aksyonov, e que aprovou sua independência e posterior anexação à Federação Russa. A Ucrânia considera o governo Criméio ilegítimo e pede às forças Ocidentais que não o reconheçam.
Diante dessas tensões o Parlamento Russo aprovou o envio e tropas à região da Criméia. Essa atitude russa fez com que os EUA e países aliados ficassem do lado da Ucrânia, que recebeu pacotes bilionários de ajuda dos mesmos, além de impor sanções e exigir que a Rússia retire as tropas enviadas. Por causa dessa invasão Russa nas fronteiras Ucranianas, o governo da Casa Branca a acusa de violar o Memorando de Budapeste.
No dia 16 de março foi realizado um referendo na região da Criméia que decidiria pela separação da Ucrânia e anexação à Rússia, o resultado foi que 95% dos votos apoiaram a ideia.
Um fato importante é que quando o referendo foi realizado a Criméia já havia sido invadida pelas tropas russas, o que poderia ter manipulado o resultado. Os EUA e a UE disseram que tal votação nunca será reconhecida pela comunidade internacional.
A Rússia tem um forte interesse a Criméia já que a mesma fica em uma área estratégica do Mar Negro. A maior parte da frota russa do Mar Negro está na Criméia, com um quartel-general na cidade de Sebastopol. A perda da Criméia seria um