Crise Ambiental
Vicente Paulo dos Santos Pinto
Rachel Zacarias Inicialmente o artigo trás uma crítica ao capitalismo contemporâneo, considerando este, contraditório no que diz respeito à preservação dos recursos naturais, pois, de acordo com os autores, a intenção do capitalismo é crescer a qualquer custo, e essa falta de preocupação com o meio ambiente resulta em diversas calamidades, como por exemplo, o aquecimento da terra, a contaminação dos rios e a perda da biodiversidade do planeta, entre outros. Em seguida, o artigo vem mostrando a visão reformista sobre a crise ambiental, assim como sua busca por alternativas para resolver o problema. Os setores reformistas acreditam que o problema seja causado por uma disfunção que atrapalha a compatibilização do desenvolvimento e proteção do meio ambiente, logo, a crise ambiental esta ligada ao estilo de desenvolvimento insustentável. Para sustentar sua base teórica, o artigo apresenta dados de um relatório chamado “Planeta Vivo”, produzido em 2008 pela WWF, onde conclui-se que em até 2030, se nossos problemas de consumo e degradação não forem superados, seja possível que a demanda dos recursos ecológicos seja o dobro do que a Terra tem a oferecer, fazendo com que nossos recursos naturais entrem em colapso. O artigo também apresenta a visão crítica sobre a crise ambiental. Que diferente da visão reformista, acredita que os fatores que nos levaram a esse nível de crise, refere-se a um conjunto de fatores interconectados, incluindo a base social, econômica, cultural e política, ou seja, nesta visão, não é apenas o desenvolvimento tecnológico, o excesso de população e os altos padrões de produção e consumo que devem ser culpabilizados pelo problema, pois se trata de uma responsabilidade da lógica destrutiva da acumulação do capital. Esse artigo até então, vem trazendo informações valiosas e