crise 2008
Quando digo isso, refiro-me à maioria das crises, senão a todas elas. Alguns fatores, embora sejam do conhecimento de todo nós, parece que há coisas na vida que se não forem ditas clara e textualmente, dá-nos a impressão de que a ficha não cai. É o que sinto estar ocorrendo atualmente, o que torna motivo de grande preocupação.
É importante salientarmos que economia, assim como a política – intrinsecamente associadas uma à outra – pertence o rol das ciências humanas. Assim sendo, nada mais natural que dizermos que elas são conduzidas pelos anseios, desejos, sentimentos e percepções do público em geral.
É o público que diz o que acontecerá com a economia, não são os economistas, comentaristas, jornalistas e blogueiros. O que eu quero dizer com estas palavras é que o papel que os economistas exercem é o de "cientista econômico", no sentido que eles devem analisar o momento econômico atual, captar as percepções que estão sendo absorvidas pela população (cidadãos, políticos e empresários) e estudar suas causas. A partir daí, cabe-lhes conduzir estratégias de ação para que um cenário negativo possa se traduzir em oportunidades, e assim evoluirmos a um cenário mais positivo e promissor para a economia.
Fatos Históricos Recentes
Não muito longe, há dois anos atrás, assistimos a uma crise econômica mundial de escala inigualável a qualquer outra de todos os tempos. Até porque, antigamente não existia a nossa conhecida globalização. Constituída de mercados, por vezes mais equilibrados no cenário mundial, mas primordialmente pela facilidade de acesso, quebra de barreiras (econômicas, tributárias e diplomáticas), contando com a quebra de alguns paradigmas, inclusive.
Neste exemplo, bolha imobiliária no mercado norte-americano, justamente em razão deste maior vínculo e de uma