crioterapia
O músculo é um tecido especializado formado por minúsculas estruturas proteicas (actino miosina) que, paulatinamente, vão se agrupando e se transformando em estruturas cada vez maiores, microfibrilas, fibras, fascículos e grupo muscular. Um músculo se contrai mediante um estímulo elétrico que faz com que as moléculas de actino-miosina se aproximem entre si. Um músculo é irrigado a partir de vasos sanguíneos que penetram no seu interior, cuja finalidade é suprir a quantidade de oxigênio necessário para o desempenho de sua função de contração.
A lesão muscular é, nos dias de hoje, bastante comum podendo acontecer por erro de treinamento, secundário à má preparação física, aquecimento incorreto, sobrecarga muscular, excesso de uso (over use) ou ainda por trauma direto.
De uma maneira didática, podemos classificar os acidentes musculares segundo a sua gravidade, em 3 grupos.
Grupo I - também chamado popularmente de estiramento muscular, ocorre quando algumas pequenas fibras sofrem um processo de esgarçamento. Esta alteração costuma ser microscópica e benigna, havendo a recuperação total em período bastante curto.
Grupo II - também chamado popularmente de distensão muscular, é o mais comum dos problemas atendido pelos especialistas pois, neste caso, já existe um quadro doloroso importante secundário à ruptura de um certo número de fibras musculares com formação de edema localizado, tumefação e diminuição da capacidade de contração do músculo atingido. É classificado por alguns especialistas como ruptura parcial.
Grupo III - é este o mais grave dos acidentes musculares pois trata-se de uma ruptura importante do grupo muscular, existindo neste caso incapacidade funcional. A simples observação do músculo envolvido no processo permite perceber uma depressão localizada ou mesmo uma tumefação, quando da contração. Na maioria das vezes esta alteração, implica em um tratamento cirúrgico com