Criolo
Criolo Doido começou a cantar rap em 1989, sendo que até início da década de 2000 era praticamente desconhecido. Trabalhou como educador entre 1994 e 2000.[1] Em 2006, lançou seu primeiro álbum de estúdio, intitulado Ainda Há Tempo[2] e fundou a Rinha dos MC's existente até hoje.[3] Ela abriga batalhas de freestyle, shows semanais, exposições degraffitti e fotografias. No ano seguinte, fez participação no Som Brasil Especial em homenagem a Vinícius de Moraes; e foi indicado ao Prêmio Hutúz em duas categorias: "Grupo ou Artista Solo" (que perdeu para GOG) e "Revelação" (vencido porU-Time).[4] Em 2008, recebeu o prêmio "Música do Ano" e "Personalidade do Ano" na quarta edição do evento "O rap é compromisso".
No ano seguinte, acabou sendo indicado novamente ao Prêmio Hutúz na categoria "Revelações da Década", mas não saiu vencedor.[5] Participou dos filmes Profissão MC, de Alessandro Buzo e Tony Nogueira; e Da Luz às Trevas, de Ney Matogrosso. Para comemorar seus vinte anos de carreira, gravou um DVD ao vivo na Rinha dos MC's, que foi colocado à venda em 2010, chamado Criolo Doido Live in SP.[2] No fim do ano, Criolo lançou um CD single, com as faixas "Grajauex" e "Subirusdoistiozin", gravadas em estúdio, com produção de Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman. e com instrumentos comoguitarra, baixo, piano e trompete, dando indícios de uma pequena modificação de seu estilo.[6] [7] Ambas as faixas foram anunciadas como presentes no seu próximo álbum, através do show de lançamento realizado na Matilha Cultural.[8] Poucos dias depois, o videoclipe de "Subirusdoistiozin" foi divulgado na internet, com mais de 6 minutos de duração.[9]
Em 2011 lançou seu segundo disco, Nó na Orelha, gratuitamente através da internet e mudou seu nome artístico para apenas "Criolo".[10] [11] No disco, o cantor diversificou os ritmos de rap com vários outros, como a MPB, funk, soul e blues.[12][13] Este disco teve excelente recepção pela crítica (inclusive estrangeira),[14] [15]