CRIMINOLOGIA

Para a Criminologia clássica o importante era punir o autor do crime, com a utópica finalidade de prevenir o delito. Não se preocupando com sua ressocialização ou com o impacto do crime sobre a vítima.
A Criminologia moderna tem mudado esse pensamento, dando destaque ao fator ressocializador da pena, ao invés de meramente retributivo. A vítima tem papel fundamental e tratamento especial na Criminologia moderna.
A prevenção primária está ligada a eliminação das variantes que ocasionam o impulso delitivo no agente na sua raíz subjetiva, criando um ambiente saudável com mais emprego, saúde, urbanização, educação, bem-estar, etc. É uma política de médio a longo prazo.
A prevenção secundária são os instrumentos utilizados para aumentar o risco do delinquente no fator custo-benefício para desistimulá-lo ao crime. Maior fiscalização policial, penas mais duras e menos garantias processuais são exemplos de instrumentos de prevenção secundária.
A prevenção terciária diz respeito aos programas de ressocialização implantados à população reclusa das penitenciárias e cadeias públicas. Tem a finalidade de evitar a reincidência. É uma política também a médio e longo prazo.
Os programas de prevenção espacial, que visam modificar a infraestrutura de áreas urbanas com alto índice de criminalidade para reduzi-lo, são muito criticados, pois não previnem o crime, apenas o deslocam para outro local.
Programas de orientação comunitária definem o crime como sendo um problema comunitário, a prevenção do delito deve ser comunitária, com a não imposição de penas, impondo-se prestação de serviços a comunidade para a ressocialização do indivíduo.
O programas de prevenção vitimária têm como foco principal a vítima, com o intuito de informá-las sobre os riscos que correm de serem vítimas de uma delito. Tais programas visam a ajudar as vítimas a preverem o risco do delito e se prevenirem para não se tornarem vítimas.
Modelo Dissuasório – Modelo que visa dar uma punição rápida e eficaz ao