Criminologia miática

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CRIMINOLOGIA MIDIÁTICA
Sobre o texto que retrata a criminologia midiática, escrito por Zaffaroni (2012), percebemos que o autor nos mostra argumentos sobre o papel exercido pelos meios de comunicação, principalmente pela televisão. Trata-se de uma política que poderia ser considerada, populista e manipuladora, sem precisar inventar notícias e situações, apenas escolhendo de forma minuciosa as reportagens que passarão ou não, a fim de transmitir sua ideologia de forma que o receptor não perceba que está absorvendo tal pensamento. Desta forma, tal receptor apenas reproduz o que chegou ao seu conhecimento, sem ter de fato uma visão aprofundada do caso específico.
Os meios de comunicação, especialmente a televisão, são os principais formadores de opiniões, e valendo-se de diversos fatores, sejam eles econômicos, políticos ou sociais, divulgam notícias mostrando a realidade, conforme os responsáveis por tais canais de comunicações desejam que o receptor da informação absorva a ideia de modo imediato sem questioná-la.
Muito além de dividir o eles de nós, como nos diz o autor, essa forma de jornalismo pode influenciar a população ir além de tal diferenciação e influenciar as pessoas politicamente. Esse fato acontece corriqueiramente no Estado do Pará, onde as emissoras de TV, de rádio e jornais impressos, quase sempre comandados pelas mesmas organizações, rivalizam perante o público, denegrindo e ironizando uma a outra de forma implícita. Um dos fatores de tal rivalidade é o apoio político que cada uma tem, logo, uma emissora critica a postura política enquanto a outra encobre.
Pierre Bourdieu (apud Dias, Fa.; Dias, Fe; Mendonça) afirma que a televisão é o meio de comunicação ideal para a criminologia midiática:
Há uma proporção muito importante de pessoas que não lêem nenhum jornal; que estão devotadas de corpo e alma à televisão como fonte única de informações. A televisão tem uma espécie de monopólio de fato sobre a formação das cabeças de uma parcela muito

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