CRIMINOLOGIA II Diurno COMPLETO 1
Aula 03.08.10
TOLERÂNCIA ZERO
Dois carros abandonados – o carro do Bronx estava depenado em menos de 24h, no Palo Alto, ficou abandonado, após sofrer uma batida, foi depenado.
A ideia do autor é que se houvesse uma janela quebrada, a pessoa assumiria a condição de depenadora de veículos a partir daquele momento – surgiu a ideia da “Tolerância Zero”.
Prefeitura de NY – Dickens perde a eleição e o novo prefeito passa a ser um xerife e para lidar com a desordem e com pequenos delitos, passa a atuar enfaticamente com os pequenos para atuar com os grandes.
Rudolf Juliane – precisava de alguém com experiência – chefe de segurança do metrô, para coibir as depredações do metrô. Com uma estrutura empresarial, que criou, com mecanismo georeferenciado, buscou de um criminologo belga, para a polícia de NY. Começa a limpar cidade, atacando grafiteiros, mendigos, lavadores de pára-brisa, proibindo tudo o que não era regulamentado – resgatou a ideia do “caça-gazeteiros”.
Conseqüências violentas: imigrante sodomizado com cacetete, outro assassinado na porta de entrada do seu prédio, estabeleceu-se uma abordagem pedindo documentos do sujeito, o que não era tradicional; obrigou as pessoas a andarem pela calçada. Passou a adotar a política de tolerância zero.
A política teria diminuído a criminalidade.
A ideia de se combater o crime com dureza, se diminui a criminalidade, como se a criminalidade fosse decorrência da moleza ou dureza de como se combate ela. Mas esquece-se um viés pessoal, social, entre outros.
O período desta política vai de 91 a 98 – houve decréscimo de criminalidade de 70,6%.
Mas a criminalidade não depende exclusivamente da repressão, é interessante notar e cotejar outras cidades americanas que tiveram políticas diferentes das de NY e tiveram dados igualmente bons – San Diego – diminuição de 76,4 % sem a política de tolerância zero; Boston – diminuição de 69,3%. Elas adotaram políticas diferentes – intervenção urbanas, sem