Criminalidade
No entanto, existem diferenças entre os índices de criminalidade dentro do país; enquanto em São Paulo a taxa de homicídios registrada em 2010 foi de 13,9 mortes por 100 mil habitantes, em Alagoas esse índice foi de 66,8 homicídios.4 Além disso, de acordo com um levantamento de 2012, apenas entre 5% e 8% dos homicídios registrados no país são elucidados pelas forças policiais.5 O fator racial também continua a ser preponderante: de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de negros assassinados no país é 132% maior que o de brancos.6
O Brasil tem uma das maiores taxas registradas de encarceramento e a quarta maior população carcerária total do mundo, com um total estimado em julho de 2012 de cerca de 550 mil presos em todo o país. Em 2012, estimava-se que existiam 288 presos por cada 100 mil habitantes, um aumento de 289,2% em relação ao índice de 1992.7 O alto número de presos acabou por sobrecarregar o sistema prisional brasileiro, levando a um déficit 200 mil vagas dentro das prisões do país.8
Segundo o "Mapa da Violência 2013", os estados mais violentos do Brasil são Alagoas, Espírito Santo, Pará, Bahia e Paraíba; e os municípios, Simões Filho (BA), Campina Grande do Sul (PR), Ananindeua (PA), Cabedelo (PB) e Arapiraca (AL).9 10 Já segundo a organização não governamental mexicana "Conselho Cidadão Para a Segurança", as regiões metropolitanas mais violentas do Brasil são as de Maceió, Belém, Vitória, Salvador e Manaus.11 12 Das 50 cidades classificadas em 2014 por uma ONG mexicana como as mais