Criminalidade e Adolescência
2015
Adolescência e Criminalidade: a perspectiva do adolescente
2015
SUMÁRIO
Introdução 01
Objetivos
Objetivo Geral 04 Objetivos Específicos 04
Método 05
Resultados 06
Discussões 08
Considerações Finais 10
Referências Bibliográficas 12
Anexos 13
Apêndices 14
INTRODUÇÃO
Este trabalho integrado tem como objetivo verificar os jovens criminosos na percepção dos adolescentes, por dados teóricos e empíricos. Relacionando o material coletado com a perspectiva sócio-histórico, evidenciando a óptica do adolescente.
As concepções em torno da adolescência são marcadas por muitos estereótipos que generalizam a partir de uma visão Ocidental o que é ser adolescente. Definida como uma fase de transição, cheia de mudanças, questionamentos, caracterizada pela busca da identidade, e dada como natural ao homem. Porém não existem padrões estabelecidos para definir a adolescência, "em outras palavras, não temos adolescência, e sim adolescentes" (BOCK, FURTADO, TEIXEIRA 2009 p. 297).
A partir da perspectiva sócio-histórica, Ozella (2002) diz que, a adolescência é vista como uma construção social e não como uma fase natural do desenvolvimento, que são interpretadas e atribuídas pelo homem, a partir de aspectos socioeconômicos, culturais e de "linguagem, que permeia as relações sociais" (OZELLA, 2002 p. 21). O adolescente, enquanto sujeito sócio-histórico será compreendido a partir do âmbito do qual está inserido, segundo Ozella (2002), é a forma com que as relações sociais são concedidas através do tempo, e construídas material e historicamente.
"A abordagem sócio-histórica, ao estudar a adolescência, não faz a pergunta “o que é a adolescência”, mas, “como se constituiu historicamente este período do desenvolvimento”" (BOCK, 2004 p. 40). De acordo com Ozella (2002) e Bock (2004) as marcas no corpo que surgem na adolescência por si só, não a definem como um fato inerente ao homem, os significados são