A região ucraniana da Crimeia está sob disputa desde que foi praticamente anexada pela Rússia, sob protestos das potências ocidentais - e da própria Ucrânia, até então dona do território. A tensão começou na península do Mar Negro quando protestos derrubaram Viktor Yanukovich, o até então presidente ucraniano, em fevereiro. Aproveitando o vazio de governo, as autoridades da Crimeia, região de maioria russa, propuseram um referendo interno no território, perguntando aos habitantes se eles estariam dispostos a se juntar à Rússia. O resultado, um apoio esmagador à anexação, deu a legitimidade que o governo de Vladimir Putin queria para poder anexar completamente o território. Dois dias depois do referendo, o presidente russo fez um discurso em que reconheceu a soberania do território ucraniano, dizendo que a Crimeia 'sempre foi e sempre será parte da Rússia', e para agravar mais ainda a crise na Criméia que é uma crise política - institucional e se desenvolveu após a revolução Ucraniana de 2014, quando o governo do Presidente Viktor foi deposto, e o Novo governo decreta que a linguagem regional não seria mas a russa, diante desse decreto a população russa que vivem na Ucrânia especificamente na Criméia, fizeram protestos em Kiev não concordando com o novo governo, e nas manifestações cobraram uma ajuda mas intensa do Governo Russo, pedindo também uma maior integração russa e também que a Criméia fosse independente, após estas manifestações o Governo Russo ganhou força. No geral, a posição de países em relação às movimentações russas varia de acordo com a relação comercial que cada um tem com a Rússia. A União Europeia depende do gás russo, mas ofereceu dinheiro à Ucrânia. A proximidade faz a Alemanha parecer comedida, enquanto a França é mais agressiva, e faz um contraponto à posição alemã. O Reino Unido tenta falar alto, mas não tomaria medidas econômicas concretas contra a Rússia. Os EUA batem forte e são a voz mais alta contra os russos, mas a China permanece